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Ananindeua realiza 4ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Nesta edição, o tema foi “Combate à Fome com Comida de Verdade no Campo e na Cidade: direito, equidade e dignidade”.

29/09/2023 19h38
Por Rosane Linhares (SECULT)

Um relatório da ONU revela que a insegurança alimentar e a fome aumentaram no mundo. No Brasil, mais de 21 milhões de pessoas não tem o que comer e 70,3 milhões vivem em insegurança alimentar. Segundo um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), 71,6% dos moradores da Região Norte do Brasil sofrem com insegurança alimentar e fome extrema.

Assim, para combater esses dados, a Prefeitura de Ananindeua, por meio da Secretaria de Cidadania, Assistência Social e Trabalho (SEMCAT), em parceria com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA) realizaram, nos dias 28 e 29 de setembro, a 4ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. O evento ocorreu no auditório da UNAMA BR. Nesta edição, o tema foi “Combate à Fome com Comida de Verdade no Campo e na Cidade: direito, equidade e dignidade”.

A secretária da SEMCAT, Marisa Lima, destacou o propósito da Conferência como essencial para o desenvolvimento das políticas públicas do município, que visam a erradicação da fome e reforçou o compromisso da gestão municipal com quem mais precisa.

“A SEMCAT acompanha o desenvolvimento das ações no município, apoiando os conselhos de direitos dentro da perspectiva de solidificar o atendimento à população naquilo que ela tem mais necessidade. Com relação à segurança alimentar, temos diversas ações, buscamos parcerias para doação de alimentos, realizamos a distribuição de kits com legumes e verduras também. A gestão do prefeito doutor Daniel têm investido muito nestas propostas de garantia de direitos e continuaremos trabalhando para que todos os munícipes sejam assistidos em suas necessidades. Quem tem fome, tem pressa”, declarou a secretária.

De acordo com a presidente do COMSEA, Solange Ramalho, o evento teve como objetivo debater, estabelecer estratégias e políticas voltadas para a promoção da soberania alimentar e nutricional da população de Ananindeua. 

“A conferência é um espaço democrático e de direito, onde a população participa diretamente da construção de política voltadas para a questão da segurança alimentar, podendo apontar e contar suas principais fragilidades. As discussões sobre os eixos temáticos, definem diretrizes que serão levadas para a instância estadual e nacional, além de subsidiar a construção do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável. Nosso intuito é eliminar a fome no Brasil, começando com o nosso município", informou a presidente.

Na conferência, também foram identificados os avanços, obstáculos e retrocessos para a efetivação do direito humano à alimentação adequada, e apresentar proposições para garantir a todas e todos o combate à fome com comida de verdade no campo e na cidade. Além de avaliar, segundo a perspectiva do desenvolvimento socioambiental sustentável, os desafios atuais da Política e do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável.

A palestra Magna foi realizada pela presidenta do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (CONSEANS/PA), Amujaci Machado Brilhante, que abordou os três eixos temáticos: Comida de verdade: avanços e obstáculos para a conquista da alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar; Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política pública; Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.  

O evento contou com a participação de 175 representantes do poder público, com a SEMCAT, Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), Secretaria Municipal de Pesca e Cultura (SEMUPA), Secretaria Municipal da Mulher (SEMMU), de Ongs e da sociedade civil, além de pessoas interessadas no tema. Deusa Araújo, presidente da ONG Morada Nossa, fez questão de participar. “Tudo o que foi debatido aqui foi muito importante para podermos contribuir na segurança alimentar na nossa comunidade. Além de ser um espaço de troca de experiências, onde pudemos falar abertamente o que está acontecendo perto da gente e escutar propostas”.